Quando nasce o amor?

O amor nasce de um olhar, cresce de um carinho, alimenta-se de um beijo, vive de um sorriso, morre de ingratidão e ressuscita de um perdão.

Quando nasce o amor?
quando estamos carentes e alguém se aproxima com mãos estendidas?
ou quando nos abrimos para a vida e despertamos paixões?

Será que existe uma lógica no amor?
Somos nós quem decidimos a hora de amar,
ou o amor é realmente um laço,
um passo para uma armadilha?

Se podemos viver o amor, porque nos ausentamos,
porque nos decepcionamos tanto e queremos fugir dele?
Por que apostamos tanto em alguém,
e chegamos ao ponto de transferir
nossa felicidade para outras mãos?
Será medo da realidade, uma fuga de nós mesmos?
Será que é possível viver um amor onde apenas a verdade,
e somente a verdade seja a base da relação?

Será que devemos evitar a máscara que colocamos no amor?
Será que devemos ser tão realistas e secos para evitar a dor?
A dor, o amor, o calor, o desejo, o momento, a vida,
uma explosão de todas as cores, de todos os sentidos...
Se você não se lembra mais, o amor provoca vertigens,
espalha fogo por todos os lados, é um querer até sem querer,
é uma transformação radical em nosso metabolismo físico,
mental e espiritual, quando amamos chegamos mais perto dos anjos...

Por isso, se tiver que optar, entre o vazio da razão,
por medo de sofrer uma decepção e amargar meu dia,
ainda assim, prefiro o risco do amor,
que embeleza a vida, dá motivação renovada,
e transforma o mundo, as pessoas e as atitudes,
deixando tudo mais bonito, leve e eterno.

O amor é eterno, mesmo quando dura pouco,
a emoção nunca se perde, as pessoas vão, partem,
mas fica sempre um perfume de saudade,
fica sempre uma recordação gostosa,
por isso, amar sempre vale a pena.
Só os tolos tem medo de amar...

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